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Exemplos de

Ai que dor

9 resultados encontrados


1. Episiotomia

e? É uma intervenção feita rotineiramente nos partos norm
s hospitalares. Uma incisão, ou corte se preferir, no perí
es. É isso mesmo que você está pensando. Um corte "lá"!
! Parece coisa de maluco? Pois é, acontece que, assim como
arece coisa de maluco? Pois é, acontece que, assim como a m
oria dos procedimentos médicos no momento do parto, a episi
e ou não de utilizá-la, ela simplesmente é realizada na m
oria das mulheres que têm partos normais hospitalares. Faz
te é realizada na maioria das mulheres que têm partos norm
s hospitalares. Faz parte do processo, simplesmente virou al
segura, sem uma doula (uma acompanhante de parto), e com o p
do meu filho, que estava tão apavorado quanto eu. Num cert
ntia nada! Não conseguia saber se estava fazendo força dem
s ou de menos, não controlava mais meu corpo e me travava c
estava fazendo força demais ou de menos, não controlava m
s meu corpo e me travava com medo de "rasgar"... Então me f
meu períneo, talvez a anestesia pudesse ter sido um pouco m
s fraca, a ponto de que eu conseguisse controlar minha próp
ração pode nem ocorrer e, se ocorrer, que o corte é bem m
s superficial do que o corte da episio. Nas lacerações nat
superficial do que o corte da episio. Nas lacerações natur
s muitas vezes não é nem preciso dar pontos e a recuperaç
es não é nem preciso dar pontos e a recuperação é bem m
s rápida. Aliás, falando em recuperação, eu obviamente l
e levei vários pontos e a minha foi bem chatinha. Doía dem
s, quando eu sentava ou levantava parecia que a pele ia rasg
tão apavorado quanto eu. Num certo momento do meu parto a
das contrações estava insuportável. Eu então pedi a ane

2. Grito

osse mau agouro. MEU GRITO (Agnaldo Timóteo) Se eu demoro m
s aqui, eu vou morrer Isso é bom Mas eu não vivo sem você
orrer Isso é bom Mas eu não vivo sem você Eu não penso m
s em nada A não ser só em voltar Vou depressa e levo o meu
eu nome quero gritar Mas se eu grito todo mundo De repente v
saber Que eu morro de saudade E de amor por você Ai que vo
pente vai saber Que eu morro de saudade E de amor por você
que vontade de gritar Seu nome bem alto no infinito Dizer q
nome bem alto no infinito Dizer que meu amor é grande Bem m
or do que meu próprio grito Mas só falo bem baixinho E nã
rande Bem maior do que meu próprio grito Mas só falo bem b
xinho E não conto pra ninguém Pra ninguém saber seu nome
uém saber seu nome Eu grito só meu bem. Mas só falo bem b
xinho E não conto pra ninguém Pra ninguém saber seu nome
1.Após o acdente, gritava de
. 2.A coruja emitia seu grito como se fosse mau agouro. MEU

3. Penga

, ai, ai! que dor da penga! Eita penga, como ela é gostosa!
Ai,
, ai! que dor da penga! Eita penga, como ela é gostosa! Eit
Ai, ai,
! que dor da penga! Eita penga, como ela é gostosa! Eita pe
Ai, ai, ai! que
da penga! Eita penga, como ela é gostosa! Eita penga, ele

4. Ai

-
, que dor no meu braço! - Ai, que droga! - Ai, não agüent
- Ai, que dor no meu braço! -
, que droga! - Ai, não agüento mais isso! - Ai, você vai
- Ai, que dor no meu braço! - Ai, que droga! -
, não agüento mais isso! - Ai, você vai me pagar! - Aiii.
ue dor no meu braço! - Ai, que droga! - Ai, não agüento m
s isso! - Ai, você vai me pagar! - Aiii...eu não sei mais
u braço! - Ai, que droga! - Ai, não agüento mais isso! -
, você vai me pagar! - Aiii...eu não sei mais o que escrev
Ai, que droga! - Ai, não agüento mais isso! - Ai, você v
me pagar! - Aiii...eu não sei mais o que escrever nessa re
- Ai, não agüento mais isso! - Ai, você vai me pagar! -
ii...eu não sei mais o que escrever nessa redação! - Ai,
mais isso! - Ai, você vai me pagar! - Aiii...eu não sei m
s o que escrever nessa redação! - Ai, mas também, você e
- Aiii...eu não sei mais o que escrever nessa redação! -
, mas também, você exagerou! - Ai, sei lá. - Ai, sim, eu
rever nessa redação! - Ai, mas também, você exagerou! -
, sei lá. - Ai, sim, eu vi. - Aii, que legaal! Amei. Enfim.
ação! - Ai, mas também, você exagerou! - Ai, sei lá. -
, sim, eu vi. - Aii, que legaal! Amei. Enfim...muito útil.
também, você exagerou! - Ai, sei lá. - Ai, sim, eu vi. -
i, que legaal! Amei. Enfim...muito útil.
- Ai, que
no meu braço! - Ai, que droga! - Ai, não agüento mais is


5. Mizenga

da mizenga.

6. Taverna

como as flores! José Bonifácio — Silêncio, moços! acab
com essas cantilenas horríveis! Não vedes que as mulheres
ece murmurando as canções de orgia de Tieck, que música m
s bela que o alarido da saturnal? Quando as nuvens correm ne
egras no céu como um bando de corvos errantes, e a lua desm
a como a luz de uma lâmpada sobre a alvura de uma beleza qu
s taças? — És um louco, Bertram! não é a lua que lá v
macilenta: e o relâmpago que passa e ri de escárnio as ag
ora vida bastante nas veias do homem? não borbulha a febre
nda as ondas do vinho? não reluz em todo o seu fogo a lâmp
— O vinho acabou-se nos copos, Bertram, mas o fumo ondula
nda nos cachimbos! Após os vapores do vinho os vapores da f
speranças que desbotaram, uma última saúde! A taverneira
nos trouxe mais vinho: uma saúde! O fumo e a imagem do ide
desbotaram, uma última saúde! A taverneira ai nos trouxe m
s vinho: uma saúde! O fumo e a imagem do idealismo, e o tra
o e a imagem do idealismo, e o transunto de tudo quanto ha m
s vaporoso naquele espiritualismo que nos fala da imortalida
rateava-se-lhe o reflexo das luzes do festim. Falou: — Cal
-vos, malditos! a imortalidade da alma!? pobres doidos! e po
moça, nua e bela em sue virgindade eterna! a vida não e m
s que a reunião ao acaso das moléculas atraídas: o que er
aso das moléculas atraídas: o que era um corpo de mulher v
porventura transformar-se num cipreste ou numa nuvem de mia
este ou numa nuvem de miasmas; o que era um corpo do verme v
alvejar-se no cálice da flor ou na fronte da criança mais
vai alvejar-se no cálice da flor ou na fronte da criança m
s loira e bela. Como Schiller o disse, o átomo da inteligê
lpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e não crês em m
s nada? teu ceticismo derribou todas as estátuas do teu tem
idade inteira ajoelhada sobre os túmulos do passado nunca m
s lembrará! Mas, quando me falarem em verdades religiosas,
i! aí vens com teus sonhos! — Conta! Solfieri falou: os m
s fizeram silêncio. II SOLFIERI ...Yet one kiss on your pal
e clay And those lips once so warm — my heart! my heart! C
n. Byron — Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da pe
da crença! — Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como v
ela no verão pôr aquele céu morno, o fresco das águas s
espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ninguém: s
u. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais alta: a lua sumira-s
Não viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez m
s alta: a lua sumira-se no céu, e a chuva caía as gotas pe
febre nas faces e a lascívia nos lábios úmidos, gemendo
nda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí. Não
de mim estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus r
os brancos entre as vidraças de um templo. As luzes de quat
raças de um templo. As luzes de quatro círios batiam num c
xão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco
ra abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do c
xão. Pesava como chumbo... Sabeis a historia de Maria Stuar
he nos beiços azulados... Não era já a morte: era um desm
o. No aperto daquele abraço havia contudo alguma coisa de h
lar a vida! A moça revivia a pouco e pouco. Ao acordar desm
ara. Embucei-me na capa e tomei-a nos braços coberta com se
o uma criança. Ao aproximar-me da porta topei num corpo; ab
xei-me, olhei: era algum coveiro do cemitério da igreja que
lta: talvez me cressem um ladrão. — É minha mulher que v
desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa roupa branca e lon
lvez me cressem um ladrão. — É minha mulher que vai desm
ada... — Uma mulher!... Mas essa roupa branca e longa? Ser
eus lábios aos dela. Senti um bafejo morno. — Era a vida
nda. — Vede, disse eu. O guarda chegou-lhe os lábios: os
Temeroso de que ouvissem-na gritar e acudissem, corri com m
s esforço. Quando eu passei a porta ela acordou. O primeiro
ando eu passei a porta ela acordou. O primeiro som que lhe s
u da boca foi um grito de medo... Mal eu fechara a porta, ba
rto, e abri. Meia hora depois eu os deixava na sala bebendo
nda. A turvação da embriaguez fez que não notassem minha
e paguei-lhe uma estátua dessa virgem. Quando o escultor s
u, levantei os tijolos de mármore do meu quarto, e com as m
é um conto isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu p
que era conde e bandido, por minha mãe que era a bela Mess
s três melhores amigos, abrir três túmulos àqueles que m
s me amavam na vida — e depois, depois sentir-me só e aba
os perfumes são doces, são puros, são embriagadores, vos
nda o sois mais! Oh! por esse eivar a eito de gozos de uma e
£o doces, são puros, são embriagadores, vos ainda o sois m
s! Oh! por esse eivar a eito de gozos de uma existência fog
ve de partir da Espanha para Dinamarca onde me chamava meu p
. Foi uma noite de soluços e lágrimas, de choros e de espe
s anos depois foi que voltei. Quando entrei na casa de meu p
, ele estava moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu
tava moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a Deus
nda ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a fron
nte de lágrimas — eram as últimas — depois deixou-se c
r, pôs as mãos no peito, e com os olhos em mim murmurou: D
vam, das rosas e madressilvas que abriam em torno deles era
nda mais doce perdido no perfume dos cabelos soltos de uma m
s rosas e madressilvas que abriam em torno deles era ainda m
s doce perdido no perfume dos cabelos soltos de uma mulher..
ei a minha mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha s
bo de sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sangue? A
corria das veias rotas de seu peito se misturava com o do p
! — Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, n
ela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. No dem
s ela era como todos os moços libertinos que nas mesas da o
. . . . Um dia ela partiu: partiu, mas deixou-me os lábios
nda queimados dos seus, e o coração cheio de gérmen de vÃ
to de meu leito. Quis esquecê-la no jogo, nas bebidas, na p
xão dos duelos. Tornei-me um ladrão nas cartas, um homem p
stórias do meu viver, vossas vigílias correriam breves dem
s… Um dia — era na Itália — saciado de vinho e mulher
eu ia suicidar-me A noite era escura e eu chegara só na pr
a. Subi num rochedo: daí minha última voz foi uma blasfêm
lavra, que, sem querê-lo, matei-o. Cansado do esforço desm
ei... Quando recobrei os sentidos estava num escaler de mari
ora. O comandante era um belo homem. Pelas faces vermelhas c
am-lhe os crespos cabelos loiros onde a velhice alvejava alg
ar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que não prefir
s atirar-me ao mar. — Não o faria: tens uma bela figura.
. — Servir!?...— e ri-me: depois respondi-lhe frio: deix
que me atire ao mar... — Não queres servir? queres entã
dormirei: mas quando vier a hora do combate ninguém será m
s valente do que eu... — Muito bem: gosto de ti, disse o v
a história. — Meu nome é Bertram. Minha história? escut
: o passado é um túmulo! Perguntai ao sepulcro a história
. Minha história? escutai: o passado é um túmulo! Pergunt
ao sepulcro a história do cadáver cujo guarda o segredo..
o que se corrompe! lereis sobre a lousa um nome — e não m
s! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adiante pa
ma espanhola de cabelos negros vista ao passar sentada na pr
a com sua cesta de flores, ou adormecida entre os laranjais
praia com sua cesta de flores, ou adormecida entre os laranj
s cheirosos, ou dançando o fandango lascivo nos bailes ao r
s laranjais cheirosos, ou dançando o fandango lascivo nos b
les ao relento! Houve-as... junto a mim, muitas faces ásper
omo um louco: — um pouco menos que a sua honra, um pouco m
s que sua corveta. E ela!?... ela no meio de sua melancolia,
poesia, eu derramara uma essência preciosa e límpida que
nda não se poluíra no mundo... Bofé que chorei quando fiz
as afogadas em sangue ao nascer. Amei-a: por que dizer-vos m
s? Ela amou-me também. Uma vez a luz ia límpida e serena s
epois desconfiou que era um pirata... Chegávamos cada vez m
s perto. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a band
ponderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala foi c
r nas águas do barco desconhecido como uma luva de duelo. O
: a corveta deu-lhe caça: as descargas trocaram-se então m
s fortes de ambos os lados. Enfim o pirata pareceu ceder. At
mbrador do fogo nas águas, os homens arrojados ao ar irem c
r no oceano. Uns a meio queimados se atiravam a água, outro
bros esfolados e a pele a despegar-se-lhes do corpo nadavam
nda entre dores horríveis e morriam torcendo-se em maldiçÃ
em maldições. A uma légua da cena do combate havia uma pr
a bravia, cortada de rochedos Aí se salvaram os piratas que
s da saciedade como eu, com a face sobre ele e com os olhos
nda fitos nele, vistes tanta vez amanhecer, sabeis quanto se
as da salsugem da água do mar. Depois tudo o que houve de m
s horrível se passou... — Por que empalideces, Solfieri!
homem? é a escuma que ferve hoje na torrente e amanha desm
a, alguma coisa de louco e movediço como a vaga, de fatal c
bão negro e roto, e um manto desbotado, da mesma cor, lhe c
a dos ombros. — Quem és, velho? perguntou o narrador. —
velho? perguntou o narrador. — Passava lá fora, a chuva c
a a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa-noite,
estade era medonha, entrei. Boa-noite, senhores! se houver m
s uma taça na vossa mesa, enchei-a ate as bordas e beberei
ei. Fui soldado e banhei minha fronte juvenil nos últimos r
os de sol da águia de Waterloo. Apertei ao fogo da batalha
uma rosa murcha e a fita que prendia seus cabelos. Dele olh
... O velho tirou do bolso um embrulho: era um lençol verme
e fervoroso de Rouget de l'Isle, ou para, na criação do p
nel medonho do Cristo morto de Holbein, estudar a corrupçã
a que aí habitou, do poeta louco — Werner! e eu bradarei
nda uma vez: — miséria e loucura! O velho esvaziou o copo
miséria e loucura! O velho esvaziou o copo, embuçou-se e s
u. Bertram continuou a sua história — Eu vos dizia que ia
vos dizia que ia passar-se uma coisa horrível: não havia m
s alimentos, e no homem despertava a voz do instinto, das en
fosse embora sangue. A fome! a sede!... tudo quanto há de m
s horrível!... Na verdade, senhores, o homem é uma criatur
mundo belo no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos r
os de minha face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte olímpi
vive de amor e crença, de poesia e de beleza, levanta-te, v
, e serás feliz! Tudo isso é belo, sim!... mas é a ironia
e serás feliz! Tudo isso é belo, sim!... mas é a ironia m
s amarga, a decepção mais árida de todas as ironias e de
é belo, sim!... mas é a ironia mais amarga, a decepção m
s árida de todas as ironias e de todas as decepções. Tudo
epções. Tudo isso se apaga diante de dois fatos muito pros
cos — a fome e a sede. O gênio, a águia altiva que se pe
que se perde nas nuvens, que se aquenta no eflúvio da luz m
s ardente do sol — cair assim com as asas torpes e vermino
que se aquenta no eflúvio da luz mais ardente do sol — c
r assim com as asas torpes e verminosas no lodo das charneca
as no lodo das charnecas? Poeta! porque no meio do arroubo m
s sublime do espírito, uma voz sarcástica e mefistofélica
riatura! — Don Juan! porque choras a esse beijo morno de H
dea que desmaia-te nos braços?!... a prostituta vender-tos-
on Juan! porque choras a esse beijo morno de Haidea que desm
a-te nos braços?!... a prostituta vender-tos-a amanhã mais
maia-te nos braços?!... a prostituta vender-tos-a amanhã m
s queimadores!... Miséria!... E dizer que tudo o que há de
queimadores!... Miséria!... E dizer que tudo o que há de m
s divino no homem, de mais santo e perfumado na alma se infu
... E dizer que tudo o que há de mais divino no homem, de m
s santo e perfumado na alma se infunde no lodo da realidade,
e infunde no lodo da realidade, se revolve no charco e ache
nda uma convulsão infame pare dizer — sou feliz!. . . Iss
por lei morrer. Então o instinto de vida se lhe despertou
nda. Por um dia mais, de existência, mais um dia de fome e
tão o instinto de vida se lhe despertou ainda. Por um dia m
s, de existência, mais um dia de fome e sede, de leito úmi
a se lhe despertou ainda. Por um dia mais, de existência, m
s um dia de fome e sede, de leito úmido e varrido pelos ven
de, de leito úmido e varrido pelos ventos frios do norte, m
s umas horas mortas de blasfêmia e de agonia, de esperança
a, o homem ajoelhou-se, chorou, gemeu a meus pés... — Olh
, dizia o miserável, esperemos até amanhã... Deus terá c
izia o miserável, esperemos até amanhã... Deus terá comp
xão de nos... Por vossa mãe, pelas entranhas de vossa mãe
pelas entranhas de vossa mãe! por Deus se ele existe! deix
, deixai-me ainda viver! Oh! a esperança é pois como uma p
ntranhas de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deix
-me ainda viver! Oh! a esperança é pois como uma parasita
as de vossa mãe! por Deus se ele existe! deixai, deixai-me
nda viver! Oh! a esperança é pois como uma parasita que mo
a parasita que morde e despedaça o tronco, mas quando ele c
, quando morre e apodrece, ainda o aperta em seus convulsos
aça o tronco, mas quando ele cai, quando morre e apodrece,
nda o aperta em seus convulsos braços! Esperar! quando o ve
r uma hora de agonia... O valente do combate desfalecia... c
u: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou... Não c
pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou... Não cubr
s o rosto com as mãos — faríeis o mesmo... Aquele cadáv
foi nosso alimento dois dias... Depois, as aves do mar já b
xavam para partilhar minha presa; e às minhas noites fastie
mor que nos queimava: gastamo-lo em convulsões para sentir
nda o mel fresco da voluptuosidade banhar-nos os lábios...
e. Quando soltei-me dos braços dela a fraqueza a fazia desv
rar. O delírio tornava-se mais longo, mais longo: debruçav
s dela a fraqueza a fazia desvairar. O delírio tornava-se m
s longo, mais longo: debruçava-se nas ondas e bebia a água
queza a fazia desvairar. O delírio tornava-se mais longo, m
s longo: debruçava-se nas ondas e bebia a água salgada, e
¡lidas, dizendo que era vinho. As gargalhadas frias vinham m
s de entuviada... Estava louca. Não dormi, não podia dormi
nha boca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era
nda tão bela! Não sei que delírio estranho se apoderou de
rno, escumante e esverdeado, como um sorvedouro. As nuvens p
ravam correndo e pareciam filtrar sangue negro. O vento que
gas, desaparecer, e boiar de novo; depois não o distingui m
s: — era como a escuma das vagas, como um lençol lançado
que feita ao molde das belezas antigas; outros criam-no comp
xão pela pobre moca que vivia de servir de modelo. O fato e
dofredo. Eu era lindo então; que trinta anos lá vão, que
nda os cabelos e as faces me não haviam desbotado como ness
quarenta e dois anos de vida! Eu era aquele tipo de mancebo
nda puro do ressumbrar infantil, pensativo e melancólico co
s trevas. Muitas noites foi assim. Uma manhã — eu dormia
nda — o mestre saíra e Nauza fora a igreja, quando Laura
o de meus dezoito anos, a primavera virginal de uma beleza,
nda inocente, o seio seminu de uma donzela a bater sobre o m
is-me iludir, já não o posso, estou de esperanças... Um r
o que me caísse aos pés não me assustaria tanto. — E pr
tanto. — E preciso que cases comigo, que me peças a meu p
, ouves, Gennaro? Eu calei-me. — Não me amas então? Eu c
o me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E c
u no meu ombro desfeita em soluços. Carreguei-a assim fria
Carreguei-a assim fria e fora de si para seu quarto. Nunca m
s tornou a falar-me em casamento. Que havia de eu fazer? con
lar-me em casamento. Que havia de eu fazer? contar tudo ao p
e pedi-la em casamento? Fora uma loucura... Ele me mataria
me expulsaria de sua casa...: E Nauza? cada vez eu a amava m
s. Era uma luta terrível essa que se travava entre o dever
o amor, e entre o dever e o remorso. Laura não me falara m
s. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-se mais pálida, m
me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-se m
s pálida, mas a gravidez não crescia, antes mais nenhum si
ornava-se mais pálida, mas a gravidez não crescia, antes m
s nenhum sinal se lhe notava ... O velho levava as noites pa
ecretos de uma harmonia de morte, que empalidecia cada vez m
s, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo não esquecera
rrerei... por tua causa... teu filho... o meu... vou vê-lo
nda... mas no céu... Meu filho que matei... antes de nascer
. Ela permanecia com o rosto voltado. — Adeus, pois; perdo
-me se vos ofendi; meu amor é uma loucura, minha vida é um
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tudo o m
s foi um sonho: a lua passava entre os vidros da janela aber
porta. Uma lâmpada estava acesa no quarto defronte de um p
nel. Ergueu o lençol que o cobria. Era Laura moribunda! E e
lante tão lívido na tela e lembrei-me que naquele dia ao s
r do quarto da morta, no espelho dela que estava ainda pendu
dia ao sair do quarto da morta, no espelho dela que estava
nda pendurado a janela, eu me horrorizara de ver-me cadavér
ri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, quando eu s
a do quarto de Laura com o mestre, no escuro vira uma roupa
pa e uma lanterna e chamou-me para acompanhá-lo. Tinha de s
r fora da cidade e não queria ir só. Saímos juntos: a noi
as secas do chão. Caminhamos juntos muito tempo: cada vez m
s nos entranhávamos pelas montanhas, cada vez o caminho era
nos entranhávamos pelas montanhas, cada vez o caminho era m
s solitário. O velho parou. Era na fralda de uma montanha.
ro e, instantes depois, se ouvia um som como de água onde c
um peso… A noite era escuríssima. Apenas a lanterna alum
emendo. — Pois bem, esse infame desonrou o pobre velho, tr
u-o como Judas ao Cristo. — Mestre, perdão! — Perdão!
rão lá ver-te, só os corvos e os vermes. E pois, se tens
nda no coração maldito um remorso, reza tua última oraçÃ
osos me quebrariam como o vendaval rebenta um ramo seco. Dem
s, ele estava armado. Eu... eu era uma criança débil: ao m
E curvei-me no abismo: tudo era negro, o vento lá gemia emb
xo nos ramos desnudos, nas urzes, nos espinhais ressequidos,
lá gemia embaixo nos ramos desnudos, nas urzes, nos espinh
s ressequidos, e a torrente lá chocalhava no fundo escumand
m peso que me arrastava, como naqueles pesadelos em que se c
de uma torre e se fica preso ainda pela mão, mas a mão ca
queles pesadelos em que se cai de uma torre e se fica preso
nda pela mão, mas a mão cansa, fraqueja, sua, esfria... Er
a os arbustos me estalavam nas mãos, as raízes secas que s
am pelo despenhadeiro estalavam sobre meu peso e meu peito s
iro estalavam sobre meu peso e meu peito sangrava nos espinh
s. A queda era muito rápida… De repente não senti mais n
inhais. A queda era muito rápida… De repente não senti m
s nada…Quando acordei estava junto a uma cabana de campone
então eu seria seu escravo, seu cão, tudo o que houvesse m
s abjeto num homem que se humilha — tudo! — contanto que
me, ele tinha rido à minha agonia e eu havia ir chorar-lhe
nda aos pés para ele repelir-me ainda, cuspir-me nas faces,
e eu havia ir chorar-lhe ainda aos pés para ele repelir-me
nda, cuspir-me nas faces, e amanhã procurar outra vingança
a, cuspir-me nas faces, e amanhã procurar outra vingança m
s segura?... Eu humilhar-me quando ele me tinha abatido! Os
a: com pouco esforço arrombei-a. Ao estrondo da porta que c
u só o eco respondeu nas salas. Todas as janelas estavam fe
de Nauza, abri a porta e um bafo pestilento corria daí. O r
o da luz bateu em uma mesa. Junto estava uma forma de mulher
po amarelo... Levantei uma ponta da capa do outro: o corpo c
u de bruços com a cabeça para baixo; ressoou no pavimento
capa do outro: o corpo caiu de bruços com a cabeça para b
xo; ressoou no pavimento o estalo do crânio... — Era o ve
folhei muitas crenças, e lancei despidas as minhas roupas m
s perfumadas, para trajar a túnica da Saturnal! O passado Ã
e saciados de beijos... Mas que importa ? Vos todos, que am
s o jogo, que vistes um dia correr naquele abismo uma onda d
acaso, sabeis melhor que vertigem nos tonteia então... ide
-la melhor a loucura que nos delira naqueles jogos de milhar
a ela nada basta... nem as danças do Oriente, nem as luperc
s romanas, nem os incêndios de uma cidade inteira lhe alime
era rico, muito rico então: em Londres ninguém ostentava m
s dispendiosas devassidões: nenhum nababo numa noite esperd
olhar ardente entre o desdém dos cílios, transluzindo a r
nha em todo aquele ademã soberbo: víssei-la bela na sua be
Lovelace e na tua insensibilidade de D. Juan venha a poesia
nda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que não
, sim! misérrimos! que não compreendeis o que porventura v
de incêndio por aqueles lábios de Lovelace e como arqueja
o que se chama os poetas. Agora, no ideal, na mulher, o ress
bo do último romance, o delírio e a paixão da última her
, na mulher, o ressaibo do último romance, o delírio e a p
xão da última heroína de novela e o presente incerto e va
só que lá estava uma mulher, bela como tudo quanto passa m
s puro à concepção do estatuário. Essa mulher era a duqu
ssa mulher era a duquesa Eleonora... No outro dia vi-a num b
le... Depois... Fora longo dizer-vos: seis meses! concebes?
era! seis meses! como foram longos! Um dia achei que era dem
s. Todo esse tempo havia passado em contemplação, em vê-l
te tudo dormia no palácio do duque. A duquesa, cansada do b
le, adormecia num diva. A lâmpada de alabastro estremecia-l
l e ele a repousava no portal. A fraqueza era covarde: e dem
s, esse homem comprara uma chave e uma hora a infâmia venal
§a. Quanto a esses prejuízos de honra e adultério, não ri
s deles — não que ele ria disso. Amava e queria: a sua vo
suas roupas de veludo desatadas, seus cabelos a meio soltos
nda entremeados de pedraria e flores, seus seios meio-nus, o
s! nem um canto de saudade! Morrem na embriaguez da vida as
es! Que importam sonhos, ilusões desfeitas? Fenecem como as
com essas cantilenas horríveis! Não vedes que as mulheres
mem ébrias, macilentas como defuntos? Não sentis que o son
ares da volúpia? — Cala-te, Johann! enquanto as mulheres
mem e Arnold — o louro, cambaleia e adormece murmurando as
uanto as mulheres dormem e Arnold — o louro, cambaleia e a
mece murmurando as canções de orgia de Tieck, que música
como a luz de uma lâmpada sobre a alvura de uma beleza que
me, que melhor noite que a passada ao reflexo das taças? â€
cidade do fanatismo e da perdição: na alcova do sacerdote
me a gosto a amásia, no leito da vendida se pendura o Cruci
çar: em torno dela passavam as aves da noite. Não sei se a
meci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a sós no cem
am quebradas junto a uma cruz. O frio da noite, aquele sono
mido à chuva, causaram-me uma febre. No meu delírio passav
a aquela visão... Uma noite, e após uma orgia, eu deixara
mida no leito dela a condessa Bárbara. Dei um último olhar
ondessa Bárbara. Dei um último olhar àquela forma nua e a
mecida com a febre nas faces e a lascívia nos lábios úmid
e, olhei: era algum coveiro do cemitério da igreja que aí
mira de ébrio, esquecido de fechar a porta . Saí. Ao passa
mulher!... Mas essa roupa branca e longa? Serás acaso rouba
de cadáveres? Um guarda aproximou-se. Tocou-lhe a fronte:
insânia, e frio como a folha de uma espada. Trespassava de
o ouvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim
§os, apertei-a a meu peito muda e fria, beijei-a e cobri-a a
mecida do sono eterno com o lençol de seu leito. Fechei-a n
e estendi meu leito sobre ele. Um ano — noite a noite —
mi sobre as lajes que a cobriam. Um dia o estatuário me tro
? Não te lembras que eu te respondi que era uma virgem que
mia? — E quem era essa mulher, Solfieri? — Quem era? seu
saz os lábios? quem pergunta o nome da prostituta com quem
mia e que sentiu morrer a seus beijos, quando nem há dele m
queimou a fronte nas orgias, e desbotou-me os lábios no ar
dos vinhos e na moleza de seus beijos: quem me fez devassar
lores, vossos perfumes são doces, são puros, são embriaga
es, vos ainda o sois mais! Oh! por esse eivar a eito de gozo
inheiros que remavam mar em fora. Aí soube eu que meu salva
tinha morrido afogado por minha culpa. Era uma sina, e negr
de braços cruzados? — Não: quando for a hora da manobra
mirei: mas quando vier a hora do combate ninguém será mais
Criatura pálida, parecera a um poeta o anjo da esperança a
mecendo esquecido entre as ondas. Os marinheiros a respeitav
longas noites abriu-se às luas do oceano solitário, que a
meceu pensando nela ao frio das vagas e ao calor dos trópic
sta ao passar sentada na praia com sua cesta de flores, ou a
mecida entre os laranjais cheirosos, ou dançando o fandango
o contorno acetinado, apertei-os sobre mim... O comandante
mia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e uma nuvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela não
mia, virou de bordo: os navios ficaram lado a lado. À desca
de chamas, ao estrondo da pólvora, ao reverberar deslumbra
do fogo nas águas, os homens arrojados ao ar irem cair no
os e a pele a despegar-se-lhes do corpo nadavam ainda entre
es horríveis e morriam torcendo-se em maldições. A uma lÃ
an, que fizestes talvez daquele veneno a vossa Bíblia, que
mistes as noites da saciedade como eu, com a face sobre ele
lhe caia dos ombros. — Quem és, velho? perguntou o narra
. — Passava lá fora, a chuva caia a cântaros, a tempesta
caveira. — Uma caveira! gritaram em torno: és um profana
de sepulturas? — Olha, moço, se entendes a ciência de G
dessas cataratas. Sonha como a noite, canta como os anjos,
me entre as flores! Olha! entre as folhas floridas do vale d
rme entre as flores! Olha! entre as folhas floridas do vale
me uma criatura branca como o véu das minhas virgens, loira
s braços?!... a prostituta vender-tos-a amanhã mais queima
es!... Miséria!... E dizer que tudo o que há de mais divin
lhadas frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não
mi, não podia dormir: uma modorra ardente me fervia as pál
m mais de entuviada... Estava louca. Não dormi, não podia
mir: uma modorra ardente me fervia as pálpebras, o hálito
viada... Estava louca. Não dormi, não podia dormir: uma mo
ra ardente me fervia as pálpebras, o hálito de meu peito p
nas águas... Quantas horas, quantos dias passei naquela mo
ra nem o sei... Quando acordei desse pesadelo de homem despe
argantas? IV GENNARO Meurs ou tue... Corneille — Gennaro,
mes, ou embebes-te no sabor do último trago do vinho, da ú
a mim. A noite, quando eu ia deitar-me, ao passar pelo corre
escuro com minha lâmpada,, uma sombra me apagava a luz e u
ces, nas trevas. Muitas noites foi assim. Uma manhã — eu
mia ainda — o mestre saíra e Nauza fora a igreja, quando
to onde morrera Laura: levava aí a noite toda em solidão.
mia? ah que não! Longas horas eu o escutei no silêncio arf
erto, roçaram-me uns cabelos soltos, e nas lájeas do corre
estalavam umas passadas tímidas de pés nus Era Nauza que
de mil cores, e que se chamam as nuvens, ou essa fada zomba
a e nevoenta que se chama a poesia! — A história! a histo
©s do Corsário, a ele cabia ir ter com ela. Uma noite tudo
mia no palácio do duque. A duquesa, cansada do baile, adorm
dormia no palácio do duque. A duquesa, cansada do baile, a
mecia num diva. A lâmpada de alabastro estremecia-lhe sua l
-lhe sua luz dourada na testa pálida. Parecia uma fade que
mia ao luar... O reposteiro do quarto agitou-se: um homem aÃ

7. Cu

"‎
no meu CU"

8. Pisa

, que dor de cabeça! Tbém, pra quê fui beber tanto ontem?
Ai, que
de cabeça! Tbém, pra quê fui beber tanto ontem? Parece a


9. Joelhada nos bagos

s. Ele se jogou no chão, se contorcendo de dor e gritou: -
meus ovos! Que dor!!! Você deu uma joelhada no bago? Por q
ovos! Que dor!!! Você deu uma joelhada no bago? Por quê?
meus saco querido!
oelhada nos bagos. Ele se jogou no chão, se contorcendo de
e gritou: - Ai meus ovos! Que dor!!! Você deu uma joelhada
chão, se contorcendo de dor e gritou: - Ai meus ovos! Que
!!! Você deu uma joelhada no bago? Por quê? Ai meus saco q